Especialmente no universo de Tecnologia, o Google é o lugar em que todos sonham em trabalhar: refeições sofisticadas, massagens, academias e cercado por pessoas extremamente inteligentes. É literalmente mais difícil entrar no Google no que nas universidades Estaduais e Federais do Brasil.
Mas, então por que a maioria dos funcionários do Google permanece por pouco mais de um ano na empresa?
Segundo ex-funcionários, a pressão por novas ideias beira ao absurdo. Quer ter acesso às refeições sofisticadas? Só se chegar cedo e ficar após às 18:30 (sem hora extra). Promoção? Mesmo profissionais com avaliações do tipo “excederam fortemente as expectativas”, no entanto, o comitê de promoção do Google torna quase impossível a promoção. "Conclua um projeto para ser promovido" - dizem. Mas você é constantemente interrompido pelo Google e sendo atribuindo a novos projetos antes de terminar os atuais.
Google uma religião?
Segundo relato de inúmeros (ex) colaboradores, além do estresse constante, rola na empresa um quadro de uma devoção cultista que não deixa espaço para uma vida além do complexo. E quando você finalmente atinge seu limite, a descida ao desespero é muito real.
Pelos pontos acima (muitos outros poderiam ser citados) é que a maioria das pessoas saem do Google após um ano. Trabalhar no Google é tão bom que, mesmo quando você sai, pode exibir seu status de "ex-Googler".
O Google é apenas um trabalho de longo prazo para algumas pessoas selecionadas. Outros, em vez disso, escolheriam uma carreira que lhes permitisse alcançar satisfação fora da vida profissional ou se movimentar e explorar diferentes oportunidades.
A moral da história? A vida é muito curta para ficar em um lugar por muito tempo, especialmente se você não se identifica mais. Inclusive ao Google.
