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Conselheiro, uma Carreira cada vez mais viável



Com o passar dos anos, percebemos que as pessoas estão vivendo mais e melhor. Em tempos não muito distantes, uma pessoa de 50 anos era considerada “idosa” ou “em vias de aposentadoria”. Com a população envelhecendo com mais qualidade de vida e ultrapassando os 80 anos, evidentemente que passamos a esticar mais nosso “tempo de trabalho”.

Dito isso, o mercado ainda passa por adaptações (muitas empresas ainda não compreenderam que +50 é força ativa), assim como também observamos profissionais que, se não querem (ou não podem) ficar parados, ao mesmo tempo não buscam mais “bater das 8 às 18 em 5x2 (famoso “40 horas semanais”).

Novos formatos de trabalho, como o “Executive as a Services” (falaremos mais em um próximo texto), vem ganhando força no mercado de trabalho. Trata-se de um modelo mais fluído (geralmente não registrado em CLT), onde o profissional mais experiente pode auxiliar um ou mais clientes por empreitada. Um outro formato que vem saindo das grandes corporações e ganhando força nas Pequenas e Médias Empresas (PMEs) é o papel da Pessoa Conselheira.

Atuar no Conselho Administrativo, Fiscal ou Consultivo de Startups e PMEs vem sendo uma carreira que vem ganhando força nos últimos anos. Apoiar o(a) Executivo(a) (geralmente mais jovem) baseando-se em sua experiência prévia é o papel principal do Conselheiro de Empresas. A empresa e seu corpo Diretivo ganham ao receber conselhos de pessoas que já viveram desafios similares, podendo contar com profissionais que, talvez, não caberiam na folha de pagamento da empresa. Ao Conselheiro, uma maneira flexível para se manter ativo ao mercado (sem, no entanto, dedicar-se diariamente a uma empresa).


É papel do Conselheiro NÃO ser conivente com os direcionamentos da alta administração das empresas, com os donos do negócio e muito menos com quem os colocou naquela posição. O bom conselho é aquele que se debruça sobre os assuntos trazidos, faz as leituras e análises prévias com profundidade, questiona as principais diretrizes e informações apresentadas, veta as iniciativas ou decisões que não estejam bem fundamentadas e apresentam riscos à organização e que, principalmente, se posiciona de forma clara não apenas sobre as suas concordâncias, mas, principalmente, sobre as suas discordâncias.

É possível que uma pessoa conselheira seja minoria na sua opinião, mas isso não impede que ele ou ela registre o seu posicionamento contrário e justifique, para em casos futuros de questionamentos, apresentar argumentos coerentes sobre a sua posição e comprometimento com o que julgava ser o melhor para a organização que representa.


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